Hoje fiquei surpreso com uma manchete:
BS2 lança conta online em moeda estrangeira com cartão de débito - 18/11/2019 - Mercado - Folha
Eu gosto muito do BS2 (antigo Bonsucesso). Afinal, ele é mineiro.
Mas mesmo sendo mineiro, não tem como o BS2 ter criado uma conta em dólar, porque o Banco Central ainda não regulamentou essas contas.
O que a reportagem quer dizer é que o banco criou um sistema em que o cliente tem duas contas bancárias:
-Uma no Brasil, em real;
-Uma em Dólar, nos EUA.
Com facilidade de enviar dinheiro de uma conta para a outra.
Essa solução já vinha sendo utilizada por alguns clientes meus, de forma espontânea. A criação de um produto institucional vem em boa hora, porque a operação avulsa dá algum trabalho.
A Nomad, outra fintech, tem um produto similar.
Vantagens desse tipo de transferência entre contas da mesma titularidade
-Economia de alguns pontos percentuais se compararmos com o custo do cartão de crédito
No cartão o IOF é pouco mais de 6%, neste tipo de transferência é 1,1%. E os cartões também adotam um câmbio que, na prática, é pouco previsível para o cliente. Com essa transferência é possível negociar a taxa de conversão diretamente com o banco.
-Doações ao exterior mais baratas.
A doação ao exterior ainda paga ITCMD, em geral de 4% (depende do estado em que o doador mora). Mas a Receita Federal recentemente inventou, de forma ilegal, uma tributação de 15% sobre o envio de dinheiro ao exterior para a finalidade de fazer doação. Com essa conta, esse imposto fica afastado, pois o dinheiro é enviado ao exterior como remessa a si mesmo e a doação só acontece depois, saindo de uma conta que já está no exterio.
CUIDADOS
A conta no exterior tem que ser declarada no imposto de renda.
Quem mantém mais de 100 mil dólares no exterior (seja em dinheiro ou outros ativos) tem que entregar uma declaração anual ao Banco Central, o Censo de Capitais Brasileiros no exterior.
BS2 lança conta online em moeda estrangeira com cartão de débito - 18/11/2019 - Mercado - Folha
Eu gosto muito do BS2 (antigo Bonsucesso). Afinal, ele é mineiro.
Mas mesmo sendo mineiro, não tem como o BS2 ter criado uma conta em dólar, porque o Banco Central ainda não regulamentou essas contas.
O que a reportagem quer dizer é que o banco criou um sistema em que o cliente tem duas contas bancárias:
-Uma no Brasil, em real;
-Uma em Dólar, nos EUA.
Com facilidade de enviar dinheiro de uma conta para a outra.
Essa solução já vinha sendo utilizada por alguns clientes meus, de forma espontânea. A criação de um produto institucional vem em boa hora, porque a operação avulsa dá algum trabalho.
A Nomad, outra fintech, tem um produto similar.
Vantagens desse tipo de transferência entre contas da mesma titularidade
-Economia de alguns pontos percentuais se compararmos com o custo do cartão de crédito
No cartão o IOF é pouco mais de 6%, neste tipo de transferência é 1,1%. E os cartões também adotam um câmbio que, na prática, é pouco previsível para o cliente. Com essa transferência é possível negociar a taxa de conversão diretamente com o banco.
-Doações ao exterior mais baratas.
A doação ao exterior ainda paga ITCMD, em geral de 4% (depende do estado em que o doador mora). Mas a Receita Federal recentemente inventou, de forma ilegal, uma tributação de 15% sobre o envio de dinheiro ao exterior para a finalidade de fazer doação. Com essa conta, esse imposto fica afastado, pois o dinheiro é enviado ao exterior como remessa a si mesmo e a doação só acontece depois, saindo de uma conta que já está no exterio.
CUIDADOS
A conta no exterior tem que ser declarada no imposto de renda.
Quem mantém mais de 100 mil dólares no exterior (seja em dinheiro ou outros ativos) tem que entregar uma declaração anual ao Banco Central, o Censo de Capitais Brasileiros no exterior.
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