O mercado internacional de cacau é fortemente regulado. Tanto internacionalmente, por meio de organizações, tratados e órgãos privados, quanto nacionalmente, por meio de leis internas dos países produtores.
A Organização Internacional do Cacau (International Cocoa Organization -ICCO) foi criada por meio de um tratado internacional chamado, sem muita surpresa, de Acordo Internacional do Cacau (International Cocoa Agreement).
Esta organização publica estudos e regulamentos e têm tido papel fundamental na orientação da produção sustentável do cacau.
Quanto ao comércio, ele é fortemente padronizado, principalmente conforme regras e práticas de dois órgãos:
- Cocoa Merchants’ Association of America, Inc.; (CMAA); e
- Fédération du commerce des cacaos (FCC).
Ambos possuem contratos padronizados e normas de arbitragem internacional específicos para o comércio do cacau.
Já o mercado de futuros, que é essencial para qualquer mercado de commodities, é dominado pelas seguintes bolsas internacionais:
- ICE Futures U.S. (New York);
- ICE Futures Europe (London); e
- CME Europe (London).
É importante mencionar que a Organização Internacional do Cacau, mencionada acima, também regula o comércio de derivados diretos do Cacau, como a manteiga de cacau, o licor, a torta e o pó.
Isso é de especial relevância para o Brasil, pois nosso país exporta pouco da amêndoa pura. A maior parte da nossa produção recebe algum tipo de processamento antes de ser comercializada.
Isso é de especial relevância para o Brasil, pois nosso país exporta pouco da amêndoa pura. A maior parte da nossa produção recebe algum tipo de processamento antes de ser comercializada.