quarta-feira, 17 de julho de 2013

Programa Start-up Brasil


Com a tendência mundial de inovação tecnológica, o Governo brasileiro viu a necessidade de auxiliar as empresas brasileiras de tecnologia para viabilizar a competitividade de seus produtos tanto no mercado nacional quanto no internacional. Para tanto, criou diversos programas de investimento a tal segmento empresarial, impondo escassas restrições e benefícios consideráveis.


Nesse sentido, o Governo Brasileiro criou a iniciativa Start-up Brasil, que consiste em um programa com o intuito de acelerar o desenvolvimento de empresas de base tecnológica, mais precisamente de software e serviços, por meio de investimentos. Essa iniciativa faz parte do programa TI Maior, iniciado em 2012 e que fixou diversos benefícios para as empresas dedicadas ao ramo da tecnologia.

É retrato da tendência que se verifica da política brasileira de inserir no mercado local e internacional novos produtos e serviços inovadores, conectando nossas empresas de teconologia com as tendências globais, bem como consiste na busca pela construção de uma parceria governamental com a iniciativa privada para o fomento do empreendedorismo de base tecnológica.

A previsão de recursos para investimento no programa é de 40 milhões de reais e poderão se candidatar as empresas com até 3 anos de existência. O que merece destaque é que 25% das start-ups a serem beneficiadas pelo programa deverão tratar-se de empresas internacionais localizadas no Brasil.

Segue a mesma linha o Fundo de Inovação Paulista, criado em parceria entre a Agência Desenvolve SP e a FINEP. Este possui patrimônio de 60 a 100 milhões e objetiva investir em empresas inovadoras que que possuam autorização da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

A iniciativa privada, assim como o Governo, buscou também criar mecanimos de fomento à indústria tecnológica de criação. Exemplo dessa iniciativa é o Fundo Criatec, que visa investir em empresas emergentes inovadoras e possui como objetivo obter ganho de capital por meio de investimento de longo prazo em empresas em estágio inicial (inclusive estágio zero), com perfil inovador e que projetem um elevado retorno.

Este fundo ainda busca promover uma integração de esforços entre governos estaduais, universidades e instituições de ciência e tecnologia e a comunidade empresarial local, com vistas a maximizar os meios de desenvolvimento tecnológico.

Além disso, já se vê com mais frequência nesse segmento empresarial a atuação de investidores-anjo (Business Angel) que se dispõem a injetar capital em empresas de TI em fase embrionária para o seu desenvolvimento. Estes são geralmente executivos ou mesmo outras empresas bem sucedidas que já acumularam recursos suficientes para alocar parte de seu patrimônio para investimento.

Como se vê, não são poucas as iniciativas tanto públicas quanto privadas para auxiliar no desenvolvimento de start-ups do ramo tecnológico, razão pela qual investir neste tipo de empresas no Brasil deve ser uma opção a se levar em consideraçõa por aqueles que buscam montar sua empresa.

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