Com a tendência mundial de inovação tecnológica, o Governo brasileiro viu
a necessidade de auxiliar as empresas brasileiras de tecnologia para viabilizar
a competitividade de seus produtos tanto no mercado nacional quanto no internacional.
Para tanto, criou diversos programas de investimento a tal segmento
empresarial, impondo escassas restrições e benefícios consideráveis.
Nesse sentido, o Governo Brasileiro criou a iniciativa Start-up Brasil, que consiste em
um programa com o intuito de acelerar o desenvolvimento de empresas de base
tecnológica, mais precisamente de software e serviços, por meio de
investimentos. Essa iniciativa faz parte do programa TI Maior, iniciado em 2012 e que fixou diversos benefícios para as empresas dedicadas ao ramo da tecnologia.
É retrato da tendência que se verifica da política brasileira de inserir
no mercado local e internacional novos produtos e serviços inovadores,
conectando nossas empresas de teconologia com as tendências globais, bem como
consiste na busca pela construção de uma parceria governamental com a iniciativa
privada para o fomento do empreendedorismo de base tecnológica.
A previsão de recursos para investimento no programa é de 40 milhões de
reais e poderão se candidatar as empresas com até 3 anos de existência. O que
merece destaque é que 25% das start-ups a serem beneficiadas pelo programa
deverão tratar-se de empresas internacionais localizadas no Brasil.
Segue a mesma linha o Fundo de Inovação Paulista, criado em parceria entre a Agência Desenvolve SP e a FINEP. Este possui patrimônio de 60 a 100 milhões e
objetiva investir em empresas inovadoras que que possuam autorização da
Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).
A iniciativa privada, assim como o Governo, buscou também criar
mecanimos de fomento à indústria tecnológica de criação. Exemplo dessa
iniciativa é o Fundo Criatec, que visa investir em empresas emergentes
inovadoras e possui como objetivo obter ganho de capital por meio de
investimento de longo prazo em empresas em estágio inicial (inclusive estágio
zero), com perfil inovador e que projetem um elevado retorno.
Este fundo ainda busca promover uma integração de esforços entre governos estaduais, universidades e instituições de ciência e tecnologia e a
comunidade empresarial local, com vistas a maximizar os meios de
desenvolvimento tecnológico.
Além disso, já se vê com mais frequência nesse segmento empresarial a
atuação de investidores-anjo (Business Angel) que se dispõem a injetar capital
em empresas de TI em fase embrionária para o seu desenvolvimento. Estes são
geralmente executivos ou mesmo outras empresas bem sucedidas que já acumularam
recursos suficientes para alocar parte de seu patrimônio para investimento.
Como se vê, não são poucas as iniciativas tanto públicas quanto privadas
para auxiliar no desenvolvimento de start-ups do ramo tecnológico, razão pela
qual investir neste tipo de empresas no Brasil deve ser uma opção a se levar em consideraçõa por aqueles
que buscam montar sua empresa.
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