Fiquei triste com a iniciativa do portal www.maisdemocracia.org.br, especialmente com a campanha "Quem são os proprietários do Brasil", que eles está patrocinando.
A Referida campanha quer, entre outras coisas, publicar o nome dos empresá
A Referida campanha quer, entre outras coisas, publicar o nome dos empresá
rios que controlam as maiores empresas do país, e fazer um mapa das conexões políticas destes empresários.
Embora possa parecer uma boa ideia, na verdade não é. Esses dados já são, em maioria públicos. Os dados que não são públicos permanecem assim porque a lei não exige que eles sejam públicos.
Então, o que a campanha pretende fazer é uma caça às bruxas, em que os grandes empresários do país seráo taxados de vilões e inimigos da pátria.
E depois? Eu apostaria que o movimento se filiará a ideologias estatizantes e buscará a desapropriação da riqueza dos empresários. Logo em seguida, buscará a desapropriação da minha riqueza, da sua, de todos.
Claro que esta é uma extrapolação muito hiperbólica, além de ser somente minha opinião. Não conheço bem a ONG e não posso dizer quais são os seus reais objetivos, muito menos acusá-la de nada.
Mas por que eles estão patrocinando esse teatro?
Embora possa parecer uma boa ideia, na verdade não é. Esses dados já são, em maioria públicos. Os dados que não são públicos permanecem assim porque a lei não exige que eles sejam públicos.
Então, o que a campanha pretende fazer é uma caça às bruxas, em que os grandes empresários do país seráo taxados de vilões e inimigos da pátria.
E depois? Eu apostaria que o movimento se filiará a ideologias estatizantes e buscará a desapropriação da riqueza dos empresários. Logo em seguida, buscará a desapropriação da minha riqueza, da sua, de todos.
Claro que esta é uma extrapolação muito hiperbólica, além de ser somente minha opinião. Não conheço bem a ONG e não posso dizer quais são os seus reais objetivos, muito menos acusá-la de nada.
Mas por que eles estão patrocinando esse teatro?
Como o próprio artigo cita, as ponderações sobre a não declaração dos proprietários das Offshores, trata-se de "uma extrapolação muito hiperbólica".
ResponderExcluirTodas as empresas que hoje praticam comércio exterior, desde que participem do ambiente RADAR, tem sua história devassada, consequentemente, de seus proprietários e sócios também.
Partindo desta premissa, e levando em consideração, que existe uma gama muito grande de empresas offshores que prestam serviços de importação, e o objetivo principal desta prestação e serviço é o repasse de ganhos de incentivos fiscais, nada mais justo, que seus sócios sejam conhecidos.
A "blindagem" não existe ao empresariado em geral, já que os dados das empresas são público, e como acima citado, o ambiente RADAR dá ao agente fiscal a condição de consulta a extratos bancários e outros documentos que nem mesmo o próprio empresario, na maioria da vezes, consegue ter acesso com facilidade.
Portanto, não seria justo tratar os iguais desigualmente, na melhor linha de pensamento de Aires Brito:
“A verdadeira igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais”.
No jargão popular, quem não deve não deveria temer.
Caro Leitor,
ExcluirA meu ver, existem maneiras de o dono real de uma holding manter-se em sigilo.
Isso envolve a criação de várias camadas de empresas intermediárias, uso de trusts, etc. Mesmo o RADAR e a Receita Federal não teriam facilidade (ou possibilidade) de quebrar esse sigilo.
E isso não é mau. Todos temos direito a sigilo. Muitas pessoas retiram o número de telefone da lista telefônica, por exemplo. Isso não significa que "temam", que sejam criminosas ou nada do tipo.
O que pretendo demonstrar é que a busca pelas pessoas físicas que são donas de investimentos no Brasil é meramente ideológica, como se tais pessoas ao invés de empresários respeitáveis fosse ladrões.
Desde que as holdings não estejam sendo usadas para fraudes ou para fugir, de modo ilegal, da tributação, não há problema nenhum.