Discurso de Encerramento de Gestão 2010/2011 – Sílvia Araujo
Espaço Viver – 12 de julho de 2011
Instituto de Estudos Empresariais
Excelentíssimas Autoridades já nominadas, Caros Associados, representantes da Imprensa e de outras Entidades do nosso Estado, prezados patrocinadores, meus queridos Familiares. Muito obrigado pela presença de cada um de vocês nesta noite. Sintam-se todos muito bem vindos.
Gostaria de começar esta fala agradecendo a 4 pessoas muitos especiais que me deram a honra de tê-las ao meu lado neste ano, são elas: Rafaela Abrão, Alex Maciel, Júlio Vasconcellos e Daniel Katz. Cada um deles com o seu jeito único e especial fizeram de nossa experiência na diretoria do IEE extremamente prazerosa e divertida e principalmente com todos os objetivos propostos alcançados.
Prova disso são os maravilhosos resultados que atingimos, desde a consolidação do capítulo BH, a entrada de novos associados, a qualidade dos eventos e atividades oferecidas e principalmente a realização do I Fórum da Liberdade em Minas Gerais.
E para fazer tudo isso acontecer fomos desafiados a estudar, a nos aperfeiçoar, a dedicar e principalmente acreditar nos valores defendidos pelo IEE. Esta última parte, confesso que foi a mais fácil, pois todos nós, de alguma forma, somos diariamente vítimas de um governo cada vez mais intervencionista, a ponto de querer decidir o que um determinado estabelecimento comercial pode vender, como ele deve embalar suas mercadorias, até mesmo como a bebida deve ser servida em restaurantes e bares, entre outros absurdos. Enfim, os governantes parecem querer nos tutelar, como se crianças inconsequentes e desprovidas fossemos. Embora necessário, os governantes precisam ser constantemente vigiados e controlados pela sociedade, e não o inverso.
Benjamin Franklin costumava dizer: “quem abre mão da liberdade, em nome de alguma segurança, não merece nem uma nem outra”.
É interessante observar que todas as medidas absurdas e intervencionistas tem sempre em sua justificativa a palavra SOCIAL. Esta palavra passou a ser mágica, pois quando associada a qualquer algum outro termo, cria uma expressão que implica numa finalidade em que todos os fins são justificáveis. E nada disso é bom para o Estado de Direito e muito menos para o livre mercado, pois as premissas estão equivocadas.
Este é o sistema que vivemos hoje no Brasil: o intervencionismo. Palavra que tem a seguinte definição: intrometer-se em matéria à qual não pertence. É justamente esta intromissão que permite aos governos suprir duas de suas maiores necessidades:
1) Ceder o mínimo de poder possível;
2) Exercer tal poder sem comprometer sua fonte de renda: o trabalho da população.
Os governos aprenderam que, ao prover liberdade e, por consequência, fomentar o sistema capitalista, com o tempo mais e mais pessoas terão acesso à educação e à informação, o que pode vir a ser ameaçador para governos opressores que dependem da ignorância de sua população para se manter no poder por meio de programas de distribuição de renda.
A solução para controlar isso é, paralelamente a essas medidas intervencionistas, disseminar mentiras sobre o livre mercado, sobre o capitalismo, sobre a propriedade e todos os outros instrumentos de prosperidade.
Nos mentem que o capitalismo gera desigualdade e pobreza;
Nos mentem que só é possível alcançar o bem-estar social por meio do socialismo;
Nos mentem que empresário é ruim.
Além destas recorrentes mentiras, podemos nos esbaldar com muitas outras em qualquer um dos livros didáticos recentemente aprovados pelo Ministério da Educação, ou então, durante uma sessão do programa de rádio “A voz do Brasil”. E aqui faço um parênteses sobre este programa, que foi criado por um amigo de infância do então Presidente Getúlio Vargas, com o objetivo de apresentar as idéias para a população, e assim serem a favor de seu governo. O Programa entrou para o Guinness Book como o programa de rádio mais antigo do Brasil, não por mérito, apenas por ser uma veiculação obrigatória.
Queridos amigos aqui presentes, é preciso afirmar sempre que possível:
não existe maior promotor de prosperidade que o capitalismo.
E o Capitalismo não existe sem propriedade.
É premissa básica da propriedade, a liberdade.
A liberdade, junto da responsabilidade, é o que nos estimula a pensar, a criar, a trabalhar.
E o trabalho – seja você um empregador ou empregado – é a mais nobre das atividades que o ser humano pode fazer!
Nós trabalhadores, somos os maiores promotores de prosperidade!
Prosperidade é riqueza! E é impossível gerar riqueza sem distribuir renda.
O que gera pobreza é justamente impedir a geração de riqueza.
E o que impede a geração de riqueza é o intervencionismo.
Por fim, o capitalismo e a democracia são uma combinação imperfeita, mas a mais correta e bem-sucedida que já conhecemos.
Para não nos enganarmos, é necessário limitar o poder do Estado, investir na educação, e zelar para que a economia permaneça na mão dos indivíduos e que, principalmente, nossos fins sejam alçados por meios que respeitem a liberdade dos outros.
Esta é a nossa missão no IEE, preparar estes brilhantes jovens empresários, para garantir que a verdadeira mensagem dos valores da liberdade seja sempre defendida, pois ela é a chave do nosso futuro.
Para finalizar agradeço a cada um dos amigos e amigas associados que me deram a honra de liderar o Instituto, ao Salim Mattar por me desafiar e apoiar de maneira tão especial, ao João Luiz por ter confiado na minha capacidade e me nomeado a primeira Presidente mulher na história do Instituto, ao meu pai, Modesto, pelo exemplo, a Nina, minha irmã, que foi a melhor “assistente” que eu poderia ter, e ao Evandro que esteve sempre ao meu lado!
Foi um privilégio! Agora, passo, com muita alegria, esta grande responsabilidade para o Daniel Katz e desejo de coração que ele seja melhor do que eu!
Muito sucesso a nova diretoria!
Obrigada.
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