O início da construção da fábrica da Chery, em Jacareí, indica um modelo de negócios oposto ao que tem prevalecido ao longo dos investimentos da indústria automobilística no Brasil. É um projeto sem sócios locais, totalmente financiado por recursos chineses e livre de amarras com o governo brasileiro. Esse perfil de negócios tem pelo menos uma vantagem: caso o projeto não dê certo, a empresa sai sem dever nada a ninguém.
No lançamento da pedra fundamental da fábrica, o presidente mundial da Chery, Yin Tongyue, explicou que o investimento de US$ 400 milhões será feito com dinheiro da própria empresa e do Banco de Desenvolvimento da China.
Os chineses talvez estejam a par dos problemas que alguns concorrentes enfrentaram por causa de incentivos fiscais. O exemplo mais emblemático foi o da Ford, que teve que trocar o Rio Grande do Sul pela Bahia
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